Inaugurada biblioteca “luso-brasileira” em Brasília com a presença do coordenador daFliporto

Inaugurada biblioteca “luso-brasileira” em Brasília com a presença do coordenador daFliporto

Inaugurada biblioteca “luso-brasileira” em Brasília com a presença do coordenador da
Fliporto
O advogado, escritor e curador cultural Antônio Campos participou, nos últimos dias, na sede
nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), em Brasília, capital do Brasil, no lançamento do
livro “Em Defesa dos Ideais do Socialismo Democrático”, de autoria do presidente do partido,
Carlos Siqueira. Nesta mesma oportunidade, presenciou a inauguração da Biblioteca Luso-
Brasileira Miguel Arraes e Mário Soares. O novo espaço “presta tributo à memória de dois
líderes históricos que dedicaram suas vidas à construção de sociedades mais justas em
Portugal e no Brasil”.
“Trata-se de uma iniciativa que honra não apenas o passado, mas também inspira o presente e
o futuro do pensamento democrático em países irmãos. Arraes e Soares são pilares
fundamentais na luta por liberdade, justiça social e soberania popular”, afirmou Antônio
Campos.
Ao recordar o simbolismo da biblioteca, Campos partilhou uma memória pessoal que o
marcou profundamente: “Ainda jovem, conheci Mário Soares numa visita a Pernambuco,
quando esteve com meu avô Miguel Arraes, acompanhado do escritor José Saramago. Foi um
encontro histórico que reforçou em mim a convicção do poder transformador do diálogo entre
culturas e democracias irmãs”.
“elo contínuo entre os povos lusófonos”
Filho e neto de nomes centrais da história política brasileira, Antônio Campos presidiu por uma
década o Instituto Miguel Arraes, a convite da sua avó, Magdalena Arraes. Posteriormente,
liderou a Fundação Joaquim Nabuco, onde, em consenso com a família, levou o acervo pessoal
e político de Miguel Arraes, tornando-o acessível ao público e à comunidade académica.
“Foi um passo decisivo para garantir que o legado de Arraes continue vivo, inspirando novas
gerações a lutarem por um Brasil mais justo e plural”, destacou.
Hoje à frente da coordenação e curadoria geral da Festa Literária Internacional de Pernambuco
(Fliporto), que, em 2025, celebrará 20 anos com edições especiais no Brasil e em Portugal,
Campos reafirma o compromisso de fazer da Fliporto um “elo contínuo entre os povos
lusófonos”.
“Eventos como a criação desta biblioteca revelam o quanto é essencial preservar e celebrar a
memória de líderes que pensaram o mundo em português. A Fliporto é, e continuará a ser, um
espaço de encontro entre ideias, geografias e esperanças comuns”, concluiu Antônio Campos,
que mantém raízes profundas na cultura e na política do Brasil, além de semear pontes com
Portugal e o universo da língua portuguesa, seja através da literatura, da memória histórica ou
da ação cultural transformadora.

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